domingo, 1 de maio de 2016

Dois jogos que todo programador deveria jogar

Olá pessoal, aqui é o Lince. Bem vindos de volta.
Como vocês estão?

Quando estava escrevendo este texto a primeira versão do título era “Dois jogos que todo programador (ou interessado em programação) deveria zerar (ou pelo menos conhecer)”, então dá pra ter uma ideia melhor sobre como me sinto *de verdade* sobre os jogos a seguir.

Apesar de eu dar ênfase aos relacionados com a programação, eu acredito que o cidadão comum também deva usufruir das habilidades requeridas pelos jogos que vou apresentar. Raciocínio lógico e resolução de problemas complexos formado por partes simples que se comunicam são habilidades que eu normalmente associo com o trabalho da programação, mas tenho certeza que qualquer um pode tirar proveito de possuir tais aptidões.

Disclaimer: Percebam que eu mudei no título ‘zerar’ para ‘jogar’, e isso é por um motivo bem simples: Esses jogos são _difíceis_, mas não no sentido mais comum do termo difícil. Esses jogos exigem uma quantidade enorme de trabalho cerebral, muito mais do que você está acostumado a usar no seu dia-a-dia, eu acho.

Outro disclaimer: eu escolhi me ater a jogos freeware, com boas mecânicas e bom tutorial para essa lista. Estou bem ciente de uma infinidade de outros jogos que atendem às mesmas propostas.

Sem mais enrolação, aqui estão eles:


O nome já traz uma responsabilidade e tanto. E o jogo te dá a missão de programar manipuladores de átomos para, por fim, criar a Pedra Filosofal.

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A cada fase você deve criar uma máquina que transforme os materiais disponíveis de entrada no material requerido.

Para criar tais máquinas será necessário programar braços mecânicos, chamados manipuladores, que movimentarão os átomos e farão as transformações e uniões necessárias para atingir o objetivo. Também existem os chamados Glyphs, que são uns pratinhos que realizam modificações nos átomos colocados neles. O Glyph of Binding, por exemplo, une dois átomos numa só cadeia.

O principal ponto fraco desse jogo, na minha opinião, é ter uma curva de aprendizado muito íngreme. Para principiantes no jogo a primeira fase, apesar de ser bem fácil, pode parecer bem confusa por causa de alguns problemas de interface.

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Eu espero que esse review te agrade, ó grande Malevolence Engine.

Não existem palavras pra descrever o quanto eu curto a ambientação desse jogo. Nele você deve projetar testes de validação para produção em massa de robôs. Para fazer isso você irá encher uma sala de esteiras e outros aparatos que levarm os robôs a serem testados pra lá e pra cá até serem finalmente aprovados ou rejeitados.

A cada fase o teste deve aprovar ou rejeitar robôs de acordo com uma mais regras preestabelecidas. Na segunda fase, por exemplo, você deve aprovar um robô se a fita de instruções dele começar com a cor azul, ou na terceira fase em que deve-se aceitar um robô que tiver pelo menos três azuis na fita.

A partir daí é construção de algoritmos cada vez mais complexos para satisfazer as condições, onde você vai precisar aprender a fazer laços de repetição, recursividade, e leitura binária. Tudo bem normal de programação.

Ah! E a melhor parte:

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Menções Honrosas:

Lightbot
Electric Box 2
Factory Balls 1 & 2

Então é isso, espera que tenham gostado das sugestões e consigam curtir os jogos tanto quanto eu os curto, qualquer coisa deixa um comentário aí. E como sempre vocês podem me encontrar no tuiter @LinceAssassino ou no email emailDoLince(arroba)gmail(ponto)com para qualquer dúvida, sugestão, crítica ou simplesmente se quiser trocar uma ideia.
Abraços do Lince.








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