segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Recomeço??

Olá pessoal, aqui é o Lince. Bem vindos de volta.
Como vocês estão?

DOIS MIL E VINTE!
Acho que estou devendo algumas atualizações sobre meus principais projetos, especialmente os que eu falava tanto sobre por aqui.

Para ser perfeitamente honesto eu não lembrava que usava esse blog aqui para postar sobre os Contos de Azeria. Foram minhas primeiras postagens e a última a respeito foi a sete anos atrás, e como tenho uma síndrome de impostor desgraçada nunca consegui manter a coragem para continuar falando sobre meu projeto mais querido (e mais bobo).

Vocês lembram desse diagrama que postei aqui sobre meus planos a respeito da história como um todo?
Tem uma árvore imensa como vários nomes aleatórios e um último galho da história onde eu dizia "não saber o que acontece". Então, eu comecei a escrever esse desfecho da história e o primeiro livro dela se chama Recomeço. Você pode inclusive conferir os primeiros capítulos aqui no wattpad (Se ler e gostar vem falar comigo).

Recomeço conta a história de cinco jovens, filhos dos protagonistas de Os Oito Primeiros (que por sua vez são os filhos dos protagonistas de Episódio Zero) e, assim como os pais, estão prestes a lidar com as consequências do que aconteceu na história anterior.
Confesso que é meio estranho o Modus Operandi desses livros ser "filhos lidando com o que os pais fizeram", mas eu sempre querer contar a história dos filhos primeiro. Foi assim com Os Oito Primeiros, que comecei a escrever antes de Episódio Zero, e parei para começar a escrever Recomeço, enfim.
Também é um pouco desconfortável para mim como escritor, por que por exemplo Recomeço (obviamente) tem spoilers do que acontece em Os Oito Primeiros. Eu estou fazendo o possível para escrever de uma forma que me agrade sem se apegar muito às minucias do que aconteceu na história anterior, de forma a não estragar uma possível futura leitura de tais histórias.

Em Recomeço nós acompanhamos Suiko, Lurien, Amabel (filhos de Michel), Elina e Telia (filhos de Ninih e Lucius) em suas aventuras de auto-descoberta em uma viagem de passeio à Capital. A história marca o começo do fim das histórias envolvendo Azeria e seus habitantes. Os protagonistas irão se envolver numa trama que deve desenterrar os segredos mais obscuros da Ilha de Prata e mais tarde de toda Azeria, fazendo um crossover com outra história, que até então não tinha muita conexão com os acontecimentos da Ilha de Prata.
Minha pretensão é que funcione como uma amarração final das histórias e contextualizar cada uma história em relação as outras. Não estou prometendo que vá fazer sentido, ou que vá responder todas as perguntas, ou que vá resolver todas as pontas soltas, só no máximo que vá dar uma ideia melhor do mundo de Azeria como um todo.


Ah... O War Legacy!
Não lembro de ter falado sobre a principal mudança que aconteceu com ele: A Unity. Pois é, aparentemente fazer sua própria engine é um trabalho e tanto. Tentei mastigar mais do que podia engolir fazendo minha própria engine enquanto fazia um jogo daquele escopo pela primeira vez. Não me arrependo de ter feito assim, aprendi muita coisa criando minha própria engine, mas no fundo eu sabia que não ia conseguir manter o foco para termina-la e fazer o jogo, tudo sozinho.
Então me mudei pra Unity, que era uma coisa que eu morria de medo de fazer por que eu detesto ter retrabalho, mas foi a melhor decisão que tomei a respeito do meu jogo. Foi muito mais fácil/prático aprender a usar uma engine do zero, do que criar uma do zero.

Você pode conferir a ultima versão disponível no itch.io. Já existe outra versão que ainda não foi publicada, mas eu tentei fazer coisas demais na nova versão e infelizmente não cheguei num ponto onde estava satisfeito para lançar para o publico, quem sabe ganho animo para fazer isso num futuro próximo.

Usar a Unity me permitiu passar mais tempo focando em jogabilidade, gráficos, interface e coisas mais interessantes do que resolver bugs da engine enquanto tento fazer e testar uma mecânica de jogo.
Além disso tudo, começar a usar Unity abriu as portas para eu poder experimentar facilmente toda ideia de jogo que pudesse ter.
E, para acabar, eu aprendi a programar em C# que está no status de linguagem mais prática para mim no momento.

Falando em experimentar facilmente ideias de jogo, meu principal projeto atual na Unity é um simulador de circuitos digitais que de jogo ainda não tem nada. Pretendo colocar elementos de gameplay em cima dele para torna-lo mais atraente, mas o miolo de tudo é o simulador que pode ser usado simplesmente para simular circuitos sem se preocupar com o fato de fazer parte de um jogo, por assim dizer.
Vou falar mais dele em futuras postagens, então fiquem ligados.

Então é isso, espero que tenham apreciado a minha volta repentina, qualquer coisa deixa um comentário aí. E como sempre vocês podem me encontrar no tuiter @LinceLazuli ou no email emailDoLince (arroba) gmail (ponto) com para qualquer dúvida, sugestão, crítica ou simplesmente se quiser trocar uma ideia.

Abraços do Lince.



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